quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A FABULOSA COLEÇÃO DE PEDRAS DO MARINHO A. KABA

Uma cidade nascida na pujança da mineração não poderia deixar de ter algo a ofertar aos olhos do visitante que não fizesse menção à mineralogia.
Ainda na década de 1980, oriundo do Estado do Paraná, mudou-se para Poxoréu o Sr. Marinho Akioshi Kaba. Marinho é um colecionador nato, tendo em seu poder verdadeiras raridades em suas diversas coleções. A maior, mais rica e mais apreciada, é a de mineralogia e paleontologia. Kaba possui pedras e fósseis que foram encontrados nos quatro cantos do planeta e lhe consumiram, além dos anos dedicados ao estudo e obtenção das peças, significativo numerário.
Sua coleção de pedras é tão importante que é visita obrigatória para os cursos de geologia da região, quando os professores podem mostrar aos alunos coisas que estão apenas em seus livros e que nem na Universidade em MT são encontradas. Além disso, já recebeu visitas de pessoas vindas do exterior e que ficaram maravilhadas pela diversidade do material exposto, ainda sem a organização científica ou catalogação sistemática. Isso porque o visitante pode interagir com as peças, toca-las, fotografá-las o quanto quiser.
Constam de sua coleção fósseis que vão desde madeira petrificada e trilobitas a peixes do litoral brasileiro e mesossauros. Cabe destaque a algumas peças encontradas em Poxoréu, em meio ao calcário oolítico existente na periferia da cidade.
A coleção, por enquanto, ainda se encontra abrigada na residência do Sr. Marinho, em local especialmente preparado para isso. A visitação é aberta a todos em qualquer dia da semana.
Uma chance ímpar de ouvir alguém falar de modo simples as coisas que os cientistas levaram anos para entender; de encontrar-se com os primórdios do planeta e com a pré-história; de imaginar os seres que viveram muito antes de o primeiro hominídeo descer das árvores e começar a povoar o planeta; sobretudo, um momento mágico de redescobrir a essência do Planeta Terra, manifesta na diversidade de cores, tamanhos e formas das pedras expostas.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

POXEXPEDIÇÃO AO MORRO DO MACACO - Missão N.º 1 – Reconhecimento

Em 15 de julho de 2007, como anteriormente anunciado no blog, nós nos aventuramos com o objetivo de um contato imediato com o simiesco monólito.
Participaram da incursão 4 Italianos, 1 Italiana, 1 Belga e 1 brasileiro, além de 1 guia sertanista

Só sabíamos da existência do morro do macaco por fotografias, que apareceram por acaso no computador de um amigo, e nos impressionaram tanto que resolvemos ir conferir. Montamos então uma operação de descoberta. E o lugar não podia ser melhor, mais majestoso...

Nos nascedouros dos rios Pombas, Sete, Alcantilado, eles mesmos berço de Poxoréu, onde os morros se encaram com o ritmo da vida das pedras, guardiães da mais pura e cristalina de todas...


Na curva do 'canyon', meio de lado, assim saindo, de olhar 43


Ele nos viu antes desconfiarmos da sua sísmica-símia-cínica presença. O caminho até seus pés é íngreme, abrupto e longo... muitos ficaram para trás,

Mas aí esta ele, parecendo agora curioso desses ‘poxexploradores’ que querem por tudo conhecê-lo...
De perto ele nos parece até um pouco triste, pensativo, um tanto sorumbático... mas é manha simiesca: o bichão não esta só! O morro tem duas cabeças!!!
um ser ainda mais misterioso se esconde dentro da pedra como se fosse a água de cachoeira, aparecendo apenas em vulto
Viu...??? O que será essa entidade? Um elo perdido? um espírito pétreo?

E temos mais um figurante aí por perto... um inca? Um brasileiro pré-colombiano? Um verdadeiro gigante de pedra ou da Idade da Pedra?
É a calçada dos gigantes... Aí tem coisas !!!



Texto: Jean-Louis Van Der Stock
Fotos: Bruno, Matteo, Edinaldo
Agradecimento especial a GIANPIERO BAROZZI, pela organização da 'Poxexploração' e ter sido nosso aguerrido motorista.